Microbiota fecal: como o manejo pode influenciar sua composição ao longo do dia?
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29/08/2022Quem já passou por problemas envolvendo a micoplasmose, causada pelo Mycoplasma gallisepticum, sabe que outros desafios podem surgir na sequência: a doença é silenciosa e fator predisponente para outras enfermidades. Isso significa que, além das perdas econômicas que ela causa aos plantéis, também pode ser a porta de entrada para outras bactérias responsáveis por infecções graves. Entre elas, a Escherichia coli, a Avibacterium paragallinarum, as pasteurellas e tantas outras.
Uma importante estratégia para combater a doença, aliada às medidas de biosseguridade, está na vacinação contra o Mycoplasma gallisepticum (MG). Mas, mesmo tendo se comprovado como a medida mais eficaz, não basta apenas vacinar. É preciso compreender que as vacinas não são todas iguais e, por isso, não resultam na mesma proteção.
Então, como escolher aquela que pode apresentar resultados mais satisfatórios? É isso que o nosso Gerente de Negócios, Nelson Haga, explica no conteúdo a seguir.
Cepa F: eficácia contra micoplasmose
Atualmente, há três tipos diferentes de vacinas no mercado: as vivas atenuadas, as inativadas e as vivas recombinantes. Já falamos com mais detalhes aqui e agora o importante é entender que há um grande diferencial entre elas quando o assunto é título de proteção: a cepa vacinal F, que é a que oferece mais proteção às aves contra os altos desafios causados por Mycoplasma gallisepticum.
Segundo publicação do Dr. Stanley H. Kleven (Universidade da Geórgia), pesquisador de doenças infecciosas em aves, a cepa F tem moderada virulência para galinhas (é virulenta para perus), coloniza o aparelho respiratório superior eficientemente e oferece proteção contra perdas na produção de ovos. Esta cepa protege de forma excelente contra a colonização pelas cepas de desafio, e substitui as cepas selvagens presentes em granjas de produção de ovos de consumo de múltiplas idades.
“A cepa vacinal F é o fator determinante em termos de proteção. As evidências disso foram comprovadas via sorologia, que é a forma mais eficaz de avaliar o título de proteção de uma vacina”, diz Nelson.
No entanto, segundo o Gerente de Negócios, não estamos falando da soroaglutinação rápida (SAR), que é o teste de triagem mais comum como procedimento sorológico inicial para aferir plantéis de aves livres de micoplasmose. “Ele acaba não sendo totalmente preciso. Isso porque, apesar de os chamados testes rápidos realizados em campo serem fáceis de manusear e indicarem se o lote está positivo (ou não) para MG, não quantificam e nem qualificam o antígeno. Além disso, é possível haver falsos positivos”, explica.
A recomendação é que seja sempre realizado o teste de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay), exame realizado em laboratório que faz uma leitura mais precisa da quantidade de anticorpos contra determinados agentes infecciosos no soro sanguíneo.
Assim, o teste de ELISA é fundamental para comprovar o título de proteção que uma vacina confere ao plantel. Segundo Nelson, após 5 a 6 semanas depois da vacinação já é possível visualizar a concentração de anticorpos contra Mycoplasma gallisepticum no soro.
“É por meio do teste de ELISA que se comprovou a potencialidade da cepa vacinal F e também confirmamos os altos títulos protetivos da CampVac® MG-F, da Biocamp”, afirma. Em testes internos no laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Biocamp, comprovou-se a longevidade dos títulos protetores por 32 semanas após a vacinação.
CampVac® MG-F: diferencial na avicultura
A CampVac® MG-F é uma vacina desenvolvida pela Biocamp para imunização contra infecções em campo por Mycoplasma gallisepticum. Com a cepa vacinal F em sua composição, ela:
- Estimula sólida imunidade nas mucosas do trato respiratório, como traqueias e sacos aéreos, as principais vias de infecção por bactérias patogênicas;
- Protege o trato reprodutivo das aves;
- Reduz a regressão ovariana que afeta a produção de ovos;
- Possibilita maior número de ovos por ave alojada;
- Garante estabilidade na produção de ovos por longos períodos.
Um dos principais diferenciais da CampVac® MG-F é que ela possui altos títulos vacinais, promovendo a proteção por longo período de tempo. Desta maneira, proporciona imunidade duradoura por toda a vida reprodutiva da ave e maior amplitude da imunidade no comparativo a outras cepas vacinais de MG, vivas ou recombinantes.
“Entretanto, para que os resultados sejam satisfatórios, são recomendadas duas doses em recria: a primeira em torno de 5 a 6 semanas e a segunda entre 8 a 12 semanas. A aplicação mais indicada é a via ocular”, reforça Nelson.
Está cientificamente comprovado pelo teste de ELISA que a CampVac® MG-F tem uma efetividade maior contra os desafios por Mycoplasma gallisepticum. Então, para que arriscar ter seu plantel infectado com micoplasmose, ter perdas produtivas e uma “porta aberta” para outras enfermidades?
Com a CampVac® MG-F você pode tirar seu negócio da zona de risco e aumentar o escudo de proteção para minimizar problemas secundários que possam surgir por conta de uma infecção. Fale com a Biocamp e defina o melhor programa vacinal para sua granja!